Tu...

Tu, rindo de qualquer coisa, esquece-te de rir de si mesma e do quão cómica é tua vida, fútil e fria.
Tu, chorando por tudo, ignora as lagrimas que realmente deveriam ser derramadas e desperdiça as outras com ninharias.
Tu, crendo em milagres, ilude-se com sonhos que hão de se tornar pesadelos e perde o sono com o que se fará bom.
Tu, cética em tudo, esquece de crer no intocavél que logo será tangivel e desconfia do concreto que lhe cruza o caminho.

18 de agosto de 2008

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