Reconstrução

Roconstruo o castelo de minha vida longe de qualquer vilarejo mediocre, entre uma floresta amaldiçoada pelos arrependimentos e uma catedral de sonhos há muito abandonada.
Cerco minha morada com os tijolos de meu orgulho, sobre os alicerces de minha experiência e ergo o mais alto que posso o muro de minha indiferença.
Tranco nas masmorrass subterranêas de meu asco os ladrões de minha alegria e abrigo nos cofres de meu coração o amor que há de permanecer em silêncio em meu peito.
Cavo fossas profundas e as preencho com ofensas e acusações, erguendo torres de marfim para abrigo de meus amigos.
Instruo meus exércitos a atacar quem se arriscar a usar a ponte movediça disposta na entrada, quem me é bem vindo conhece meus caminhos secretos.

29 de agosto de 2008

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