Pesadelo

Não tenho como fugir do filme inconsciente que se projeta no pano negro de minhas palpebras cerradas. São meus pesadelos que se exibem sem me permitir opinar.
No filme de minha vida, sou um mero coadjuvante, fadado a interpretar o papel que não escolhi, maquiado sem capricho com os traços que o destino, em minha pele, rabiscou.
Minha atuação é simbolica, basta aproveitar minhas dexas, e com naturalidade sorrir. O resultado é sempre o mesmo.
Uma salva de palmas ao meu melhor sorriso amarelo!

12 de agosto de 2008

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