Noites de Solidão

As noites parecem calmas em minha solidão. Não há vozes ou luzes. Não há nada além de mim e meu coração, mas este, meu velho relógio enferrujado, insiste em me atormentar. Bate constante nos tambores de meu peito. Faz barulho até acordar minhas lembranças e patrocina minha memorias.
A noite, antes calma, se rende ao ritmo funesto de sua melodia. Os meus olhos nublam e, carregados, chovem lagrimas acidas. Minha garganta se inuda de palavras que se misturam, para então transbordar num grito de dor e de amor.
O silêncio da noite rasga-se com minha voz embargada e é tão triste me ouvir sozinho, que toda a pele se arrepia enquanto chamo o teu nome.

20 de setembro de 2008

2 Comments:

Leandro Valino said...

Nossa cara!!!
Muito lindo esse texto...

Leandro Valino said...

me faz um favor: atualiza meu link do blog...
agora é http://criacaodiario.blogspot.com

Abs!!!