Na Calada da Noite...

Eu me aproximei da cama sem fazer barulho. Dormindo, ela parecia sonhar, deixando escapar um sorriso discreto no canto dos lábios. Vestida em uma camisola com estampa infantil, ela respirava devagar deitada de costas na cama. Seus seios, pequenos e rijos, marcavam o tecido de cetim com seus cumes orgulhosos.

Bem devagar, deitei ao seu lado, perto o suficiente para sentir o cheiro de seus cabelos e a temperatura de sua respiração. Sua boca entreaberta, formada por lábios grossos e bem delineados, instigavam os meus sentidos ávidos em provar-lhe o gosto.

O lençol da cama contrastava com a sua pele branca e visivelmente macia. Com a ponta dos dedos, ensaiei acariciar seu corpo que se arrepiou mesmo antes do primeiro toque. Como se ainda estivesse dormindo, virou-se na cama em um movimento preguiçoso em minha direção. O decote em ‘V’ de sua camisola, abriu-se deixando a mostra a maior parte de seus seios me instigando ainda mais.

Sem conseguir conter o meu desejo, afastei o pequeno pedaço de pano que ainda encobria parte de seus seios, e obcecado pelo gosto daquela pele, envolvi com a minha boca o seu mamilo rosado.

Ela não me impediu de provar-lhe o gosto e se ainda dormia, por sua expressão, sonhava com o paraíso. Eu me livrei da alça da camisola e levantando sua roupa , encontrei coxas bem torneadas que se abriram em convite.

Ela deitou de costas pra cama e eu coloquei a cabeça entre suas pernas. Encontrando teu sexo com a ponta da minha língua eu experimentei o melhor do seu sabor. Ela deixou-se invadir pelas sensações que sentia e deixou escapar um sussurro de prazer. Ela mantinha os olhos fechados e eu, com um dedo, invadia o seu corpo. Ela se contorceu num espasmo de prazer. Eu a desejava de maneira insana e num movimento, deitei entre suas pernas. Num misto de prazer e dor, ela gemeu enquanto me envolvia com suas pernas e braços. Em movimentos obcecados eu explorava seu corpo, ela em êxtase se entregava ao prazer de ser possuída. Ela já não fingia dormir e olhava nos meus olhos com satisfação. Eu, cada vez mais, invadia seu corpo em frenesi.

Em uníssono eu e ela chegamos a um orgasmo. Sem se saciar, ela pediu mais um pouco. Ficando de quatro, ela me ofereceu todo o seu corpo e eu, deliciado com a idéia, ajoelhei na cama e com voracidade invadi novamente o seu corpo. Ela se deliciou ao sentir-se devorada, mas ainda queria mais. Eu não me saciava de seu corpo, nesta altura suado e exalando prazer. Sentindo novamente um misto de prazer e dor ela gritou. Eu invadi aquele corpo de uma outra maneira. Ela se entregava por inteira, e experimentava um novo prazer. Sentindo o seu corpo contorcer-se, eu explorei todos os seus caminhos. Ela se entregou à outro orgasmo, e deliciou-se em ter todo o seu corpo explorado. Eu cobri seu corpo com o meu prazer, e na sua pele arrepiada eu espalhei meu orgasmo. Ela sentia-se como nunca se sentiu antes. E eu, por enquanto, me sentia saciado.

29 de setembro de 2009

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