Eu posso falar que não tinha motivo
Insinuar que não era importante
Fazer parecer que tudo foi coincidência
Ou até fingir que não era real
Mas, aconteceu!
Entendo o desespero contido na frase do "ser ou não ser", vejo-me em um dilema semelhante, obrigado a decidir entre a segurança das raizes e a liberdade das asas,entre o perfume e as cores, entre flores e insetos...
Eu posso falar que não tinha motivo
Insinuar que não era importante
Fazer parecer que tudo foi coincidência
Ou até fingir que não era real
Mas, aconteceu!
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Os corpos nus suavam entre gemidos e sussurros.
As mãos tocavam a pele com carinho e desejo.
Os lábios intercalavam mordidas e beijos.
Eles se amavam pela primeira vez.
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Deitada na cama, ela se despia lentamente enquanto ele olhava parado junto a porta do quarto. Ela lançava olhares provocantes enquanto acariciava a própria pele arrepiada.
Ele tirou a camisa com pressa, parado junto à cama se livrou dos sapatos e das meias. Deitou-se ao lado dela. Num ímpeto, ele a puxou para perto e beijo os lábios pintados de vermelho.
Ela o arranhou nas costas, beijou seu pescoço e, com certa habilidade, o envolveu entre as pernas. Livrou-se do sutiam de renda preta e revelou seus seios róseos e orgulhosos.
Ele a tocava com desejo enquanto ela sussurrava vontades. Segurando-a pelos quadris ele a deitou na cama. Com as mãos, tirou a calcinha dela e arrancou a própria calça.
Mordendo os lábios ela deixou escapar um gemido trêmulo, mudando em seguida para um sorriso meretrício no canto dos lábios.
Ele a possuiu, deixando escapar pela noite, urros de prazer, antes da lamúria arrependida.
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Faz-se o bem
E se faz mal
Pelo mesmo sentimento
E lágrimas felizes
Num mesmo sentimento
E acenos soltos
Opostos perfeitos
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Palavras confusas, sussurradas junto ao ouvido.
Olhares furtivos, sorrisos discretos trocados em silêncio.
Toques febris, arrepios percorrendo a pele despida.
Beijos famintos e corpos nus entrelaçados na cama.
Paixão possessiva, unhas nas costas e puxões de cabelo.
Gemidos trêmulos, sorrisos no canto dos lábios borrados.
Outras despedidas antes de outra noite insone e vazia.
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O sorriso desapareceu entre as marcas sulcadas no rosto magro, empalidecido pelo notícia:
- Como foi? – perguntou sem querer ouvir a resposta.
Balançou a cabeça com força antes de fechar os olhos marejados e balbuciar:
- Não pode ser...
Negou o abraço de consolo e tapando o rosto com as mãos se afastou com um suspiro:
- 3 X 1, dá pra acreditar?
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Estar só não é estar sozinho
Estar só é não ter com que ficar
É não ter alguém que te ame
E não ter ninguém para amar
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Os olhos se fecham após um suspiro. Nas pálpebras cerradas uma vida toda se projeta, condensada em segundos silenciosos que se arrastam no ritmo constante do relógio na cabeceira da cama.
Os dedos se entrelaçam acomodados sobre o peito arfando devagar. O coração cada vez mais fraco, insistente em bater descompassado em um último momento solitário antes do fim.
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Os olhos se cruzaram um segundo mais do que o normal antes que os lábios se tocassem e selassem o primeiro de muitos beijos que estavam por vir. Com os olhos fechados, uma explosão de sensações os deliciava sem os saciar do gosto da boca e de toques apaixonados. Abraçados, pareciam sorrir enquanto voltavam a se olhar com a pele arrepiada.
Com o silêncio dos olhos, que vale mais do que as palavras, e olhares, que valem muito mais do que frases inteiras, trocaram confissões e segredos. Juraram eternidade sem aceitar que todo amor, um dia chega ao fim...
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Seus olhos encheram de lágrimas ao perceber que eu era feliz sem você, com sua voz fria tentou disfarçar sua inveja, sentindo-se aturdida pelos sentimentos que sentia, e pela cerveja que havia bebido há alguns segundos atrás.
Sua maquiagem borrando entre um pranto forçado e olhos injetados de raiva, escorreu por seu rosto enrubescido com o calor de uma tarde qualquer perdida no tempo.
Sua boca seca, mal pintada com um batom vermelho, evitava dizer qualquer coisa, esboçando risos amarelos e soluços contidos.
Suas mãos seguravam tremulas, um copo vazio. Tentava se servir de outra dose, evitava me pedir de volta com gestos distantes e evitou um último aceno...
Fingindo não ligar, viu quando eu paguei a conta e sai do bar sem me despedir, feliz ao perceber que eu era feliz sem você.
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Amo teu sorriso no canto dos lábios
E seus risos escancarados na mesa de um bar
Amo teus cabelos bem tratados e penteados
E os fios desgrenhados ao acordar
Amo cada beijo apaixonado
E como diz me amar
Amo cada abraço apertado
E tudo que tem a falar
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Não durma esta noite, apenas hoje, pense em mim.
Lembre de cada sonho frustrado e de todas as promessas que se quebraram pelo tempo.
Pense na paixão que esfriou e deixe escapar um de seus sorrisos, que comigo eram amarelos.
Procure as cartas amareladas e sem perfume, marcadas por lagrimas secas que não valiam à pena.
Olhe o retrato desbotado escondido no meio de uma agenda. Acaricie algumas pétalas secas, encontradas soltas entre as páginas vazias.
Ao amanhecer, me esqueça e seja feliz.
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O que hei de escrever em minha história de vida?
Se só vivi amores eternos com finais infelizes!
E só conheci mulheres bem melhores sem mim!
O que vou contar a meus netos mal amados?
Além de histórias enfadonhas de minha juventude. E;
Mostrar fotos amareladas guardadas em um baú.
O que vai me acompanhar até o fim?
Serão arrependimentos do que não fiz?
Ou apenas os meus medos injustificáveis?
O que vão dizer depois de minha morte?
Além de pêsames a uma viúva aliviada.
E boa sorte para filhos mais alegres.
O que vão lembrar sobre quem fui?
Se o meu tumulo carregar o epitáfio
Escrito apenas: “Felipe Steve Ost (+... *...)”.
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