Uma só coisa...

Como nas últimas noites, das últimas semanas penso em uma menina sorridente que conheci, como se fosse por acaso. Lembro de seus olhos brilhantes, em suas frases (muitas vezes deixadas ao meio)  e penso no quanto gosto de ter o seu pequeno corpo junto ao meu. Fecho os olhos e lembro da última vez que a vi.

Relembro suas palavras e, em uma folha a parte, rabisco apressado alguma coisa que me possa ser útil na tentativa de reescrever um momento. Rasuro insistentemente a folha manchada, numa busca pela combinação satisfatória das palavras em meu intuito.
Circulo algumas sentenças e passo um traço sobre outras. Monto e desmonto meu quebra cabeça, lutando com as pequenas peças que não se encaixam em lugar nenhum.
Por fim, assino a folha levemente perfumada que ostenta apenas um pensamento e este, é o maior de todos...
TE AMO...                                                                                                            

14 de outubro de 2008

1 Comment:

Anônimo said...

E quando a saudade despertar novamente, naquela carta, aquelas lembranças e em cada traço que atravessa uma sentença, não é a saudade que se tem do amor perdido.
Saudade das emoções do nosso peito.
"Eu te amo"; e talvez eu ame mais a sua partida!