Penso em você...

Em cada canto do quarto,                            (Uma lembrança!)

Em cada pagina de livro,                              (Uma história feliz!)

A cada poema de amor,                                (Um pouco de sofrimento!)

Entre meus dramas,                                      (Um lindo romance!)

Em todos os sorrisos,                                     (Lágrimas de felicidade!)

A cada suspiro,                                                (Uma declaração de amor!)

Em cada comemoração,                                  (Você do meu lado)

Em todas as desventuras,                               (Você para me salvar!)

Quando me ergo,                                              (Penso que posso tocar o céu!)

Quando olho para o céu,                                  (Te procuro entre estrelas brilhantes!)

E quando  durmo,                                             (Sonho que você voltou!)

28 de janeiro de 2009

Eu Ainda Amo...

Amo seus sorrisos que se perderam no passado
Seus abraços que se afrouxaram com o tempo
Teus beijos que se misturaram com outros gostos
Cada momento que se passou com outras lembranças

Ao Amanhecer...

Olho no relógio e não sei que horas são os olhos nublam enquanto tento enxergar os ponteiros fluorescentes do despertador, uma pontada de dor de cabeça ameaça tentar piorar se eu levantar do travesseiro, o estomago se embrulha enquanto me movimento na cama.

Olhos no relógio e ainda não consigo enxergar que horas são. O mundo gira levemente ao meu redor com minha tontura e minha garganta arranha pedindo um pouco de água. Olho os ponteiros marcando as horas e vejo apenas dois vaga-lumes embaçados no quarto escuro.

Olho no relógio e desisto de saber as horas. Cubro o rosto com os lençóis da cama e durmo por alguns minutos, acordo assustado com o som do despertador que insiste em me fazer levantar. Sento na cama enfrentando as conseqüências da noite passada.

Olho no relógio mais uma vez antes de desistir de saber as horas. Tento lembrar o que fazer depois que levantar, me confundo entre a ordem de cada tarefa e fumo um cigarro antes de escovar os dentes no chuveiro. Seco o corpo e volto para o quarto, encarando o relógio com seus ponteiros verdes, não tão brilhantes com a luz acessa.

Olho no relógio para ver a hora, e percebo que estou atrasado outra vez!

A todo custo, continuo a escrever!

Mandaram-me calar a boca! Com meus versos eu gritei mais alto!

Pediram-me para esquecer! Eternizei algumas lembranças através de meus textos!

Forçaram-me a jogar fora! Decorei cada rima do que escrevi!

Impediram-me as mãos de escrever! Declamei meus pensamentos em praça pública!

Prenderam-me em uma cela sozinho! Ensaiei alguns episódios de loucura!

Julgaram-me com olhos críticos! Mudei algumas vezes de estilo literário!

Esqueceram-me em prateleiras empoeiradas! Continuei a publicar pensamentos!

Deixaram-me entre velhas lembranças! Em meu epitáfio jaz o meu ultimo verso!

(“A todo custo”)

(“eu escrevi!”)

Do meu jeito!

Alguns pensamentos, traduzidos em palavras.

Algumas lembranças, em versos de amor. 

Alguns momentos, em crônicas da vida.

Algumas histórias mal contadas. 

Alguns pontos finais, e muitas vírgulas.

Algumas palavras perdidas, e sem sentido. 

Alguns espaços entre cada inspiração.

Algumas estrofes dividindo o poema. 

Nenhum estilo em um texto padrão.

Lembranças em uma caixa de sapato!

Fotos amarelas em cima da escrivaninha, lembranças em cada canto do quarto, algumas cartas espalhadas no chão, uma conhecida musica no rádio, os olhos vermelhos com algumas lagrimas, alguns sorrisos amarelos, teu fio de cabelo entre algumas poesias, alguns desenhos do teu corpo nu, algum tempo com os olhos fechados, a saudade entre devaneios, alguns sonhos que nunca se realizaram, você do meu lado em alguma manhã, a noite que se arrasta solitária, o mural de recados vazio, nenhuma ligação no celular, o silêncio arrependido, gritos que ninguém entende, passos sem ritmo, beijos nas marcas de batom, alguns bilhetes guardados, lembranças dentro de uma caixa de sapato!

20 de janeiro de 2009

Sobre Todas As Coisas

O amor machuca, sorrisos também são amarelos, nem todo abraço envolve, nem todo adeus é para sempre, nem todo até logo dura pouco, nem todo mundo vale a pena, algumas pessoas fazem toda a diferença, algumas idéias são boas, a maioria dos planos dão errado, nem todos os sonhos são bons, não é bom ter devaneios, o destino é imprevisto, é fácil pensar no passado, é quase impossível saber do futuro, certas coisas é melhor esquecer, outras deveria ter guardado, alguns filmes valem a pena, às vezes é melhor ouvir música, a vida é uma caixinha de surpresas, nem todas são agradáveis, olhos brilhantes podem estar escondendo lágrimas, às vezes você chora de alegria, poucas palavras podem dizer mais do que cartas, alguns livros não dizem nada, algumas batalhas são necessárias, a maior parte das guerras são sem motivo, o tempo trás experiência, junto nos da algumas cicatrizes, o espelho mostra o nosso reflexo invertido, a imagem refletida nem sempre é verdadeira, as rosas tem o melhor perfume, borboletas serão sempre mais coloridas, estrelas estão sempre distantes, algumas companhias você consegue com dinheiro, a diversão pode estar em um copo de bebida, você vai se apaixonar por pessoas que não conhece, se arrepender no dia seguinte, você vai machucar algumas pessoas, muitas vão tentar te ferir com mentiras, algumas musicas vão sair de moda, outras ninguém nunca vai conhecer, algumas palavras nunca serão ditas, vai se arrepender do que disse algumas vezes, vai se cansar de algumas coisas com facilidade, nunca vai abandonar alguns hábitos, vai saber sobre muitas coisas, nunca vai entender nada.

Tentando...

Estou revendo minha vida, meus atos, meus rancores.

Estou limpando meu jardim, minhas lembranças, meus temores.

Estou rasgando tuas cartas, teus vestígios, teus bilhetes.

Estou esquecendo o seu cheiro, seus carinhos, seus sorrisos.!

Estou tentando te esquecer!

Antes da Próxima Lembrança...

Lagrimas escorrem de meu rosto enquanto meu grito rasga o silencio da noite.

As mãos se erguem ao céu, enquanto se retorcem em agonia.

As marcas se sulcam no rosto abatido de tanto sofrer.

Pouco a pouco volto à calma inconsciente da exaustão.

Seco os olhos e deito no chão frio do quintal.

Até que venha a próxima lembrança!

Os livros me enganaram

Li que toda história tinha final feliz!

Que sapos como eu, podiam virar príncipes!

Que havia lindas donzelas na torre protegida!

Que o lobo sempre se dava mal!

 

Li que mistérios eram resolvidos!

Que literatura brasileira era legal!

Que o romantismo foi um mal!

Que a história esta certa!

 

Li que devo correr atrás do queijo!

Que a violência diminuiu na capital!

Que o salário vai aumentar mês que vem!

Que algumas histórias são mal contadas!

 

        Nas na vida, é tudo diferente!

No segundo que te vejo...

Os pensamentos se esvaem

O corpo parece solto no ar

As emoções reconhecem o encanto

A voz se embarga ao falar

O tempo parece parar

Os olhos brilham depois de chorar

A lembrança parece real

As mentiras mais verdadeiras

Os sorrisos não são amarelos

O pulso se acelera sem razão

As saudades passam depressa

A quando vai a emoção dispersa!

Alguns Desejos

O amor em sua plenitude,

A paz de sua própria alma,

Recursos para os desejos,

Muita saúde para o corpo,

Sabedoria para as escolhas,

Noites de bons sonhos,

Felicidade por todos os lados

E quem eu amo, sempre comigo!

Mas tem o seu valor...

É nulo, mas não sem razão.
Não faz sentido, mas tem um motivo
Não doi, mas machuca
Não acalenta, mas acalma
Não passa, mas não fica
Não fica, mas não vai
É nulo, mas faz toda a diferença...

16 de janeiro de 2009

Estou Fora...

Fora do compasso de tua dança

            Fora da história de sua vida

Fora da fotografia no porta retratos

            Fora das cartas apaixonadas

Fora de tuas madrugadas insones

            Fora de teus dias felizes

Fora da tua vida!

Estagios do Amor

O prazer

            e o asco do beijo

                                   de uma prostituta.

A obrigação

e o as ânsias de liberdade

de um coração

A repulsa

            e a irritação mimada

                                   de uma criança.

O ódio

            e os amores febris

                                   da juventude.

A saudade

            e as decepções

                                   da maturidade.

O arrependimento

            e os orgulhos

                                   da velhice.

Releitura Dinâmica (Peter Pan)

-Um paraíso perdido – exclamou Peter Pan para outras crianças – é para lá que vão as crianças perdidas.

- E podemos ir? – perguntou a única menina no grupo – Pode nos ensinar a voar?

Peter planou no ar como se fosse uma folha de papel:

- Isso? Isso seria fácil! – aproximou-se da menina – Quer conhecer o céu?

A menina passou a mão em sua cintura e sussurrou em seu ouvido:

- Me leve para conhecer o céu! – e já há alguns palmos do chão exclamou excitada – Me mostre as estrelas dessa noite!

Sem hesitar Peter Pan levou Wendy para uma noite entre nuvens de algodão egípcio. No inicio da manhã ele se despediu com um aceno da janela.

- Vejo-te de noite! ?

Wendy fez que sim com a cabeça. E Esta foi à última vez que ela viu Peter Pan. Este fora visto há alguns dias brincando entre sininhos.

Pobre Wendy. Ficou sozinha e grávida de um filhinho...

15 de janeiro de 2009

(...) Continuação...

Mesmo cansado com os pesos da vida

Mesmo com vontade de desistir

Mesmo arrependido de algumas escolhas

Mesmo perdendo um grande amor

Mesmo assim, eu continuo meu show

Algo Sobre Mim...

Não sou poeta nem escrevo versos

Não narro nem conto meus contos

Não atuo nem interpreto em minha vida

Assim sou eu e assim eu sou

Opções...

São tantos caminhos a se escolher

Tantos amores para amar

Diversos risos para sorrir

Muitas dores para se chorar

Enquanto Você Vai...

Aos poucos meus olhos ficam vermelhos enquanto um nó se ata silencioso em minha garganta, as mãos se contorcem e suam frias e as pernas parecem pesar com o cansaço. Aos poucos vou vendo-a partir, e só quando perco-a distante, deixo que as lágrimas escapem com um soluço desesperado

Imagine... O fim do mundo...

A queda de um avião. Um furacão no Brasil. Tsunami no deserto do Saara. Neve nos trópicos. Degelo da Antártida. Fim do petróleo. Eternidade como expectativa de vida. Fim da impotência sexual. Volta da poligamia. Amor comprado em farmácias. Sinceridade encontrada nos bares. Sanidade dos loucos. Loucura sem razão. Rebelião dos cidadãos de bem. Assassinos soltos pelas ruas. Ordem em meio ao caos. O inicio como ponto final. Uma ditadura liberal. Um salvador desinteressado. Uma mentira bem contada. Uma decepção no amor. Uma paixão proibida. O mundo e seu fim

13 de janeiro de 2009

Testemunho de um suicídio...

Ele esta descalço, de calça jeans e sem camisa. O vento toca sua pele arrepiada e um calafrio percorre suas espinha. Pela janela do apartamento no último andar. Um anjo se prepara para voar!

Ele salta sem asas em direção ao vazio, para sua queda, seu vôo, seu fim. Nos olhos a dor das lagrimas contrasta com a ternura do sorriso discreto que toma o canto de sua boca. Enfim o sorriso se esvai e os olhos se fecham com força. Chegou o fim de seu vôo, chegou o fim!

Último Dia...

O fim em um último suspiro, após algumas palavras e pouco sofrimento. Uma pontada no peito, uma dor aguda no coração. Sorrisos gastos num retrato. Um copo de Whisk com duas pedras de gelo, algumas lembranças em cima do sofá. A casa silenciosa, a TV desligada como sempre. A porta emperrando quando cheguei e o elevador quebrado para variar. Chego em casa. O transito cada vez pior nas ruas e foi difícil encontrar estacionamento de manhã. O patrão reclamando de custo e as mesmas coisas de todo fim de tarde. O almoço com pouco gordura. O período da manhã que é sempre sonolento foi acompanhado por algumas xícaras de café. O transito aumenta o meu atraso. Acordo atrasado. Pego no sono. Desligo o despertador. Acordo sonolento. O despertador toca. Durmo sem sonhos.

Lembrando de você...

 Hoje é uma daquelas noites que se arrastam insones pela madrugada, quente e chuvosa. Uma daquelas noites já tão conhecidas em que acabo me consumindo com arrependimentos e solidão. Pela janela vejo as gotas que cortam o céu e encontram o chão caindo de nuvens carregadas que escondem as estrelas distantes.

Mergulho em minhas lembranças que se empossam. Tenho a minha própria chuva, feita de lagrimas, tenho minhas nuvens, feitas de ilusão e a noite é só minha, em minha solidão.

10 de janeiro de 2009

Na solidão, você!

Meu sussurro rasga o manto negro da noite.

Em minha voz o seu nome.

Minhas lagrimas correm apressadas.

                        Em minhas lembranças você.

Meu peito pulsa descompassado.

                        Em mim a saudade que corrói.

Meu amor sobrevive em meio ao caos.

                        Enfim apenas você.

Ensaio Sobre a Loucura (Parte II)

Sou Napoleão estou em boa parte

        Sou Judas e me flagelo com chicotes

Sou Cristo e ando com os braços abertos

        Sou Anjo caído rastejando na terra

Sou Padre que gosta de criancinhas

        Sou Puta que tem prazer no trabalho

Sou Santo por minha imoralidade

        Sou Pecador pelas tentações da juventude

Sou Louco por minha sanidade

Sobre Uma Pergunta

O que sou eu? Esta é uma pergunta mais interessante do que saber quem eu sou! Então por que me perguntam errado? Se querem saber o que sou! Eu respondo sobre quem sou? E finjo que não entendi a pergunta! Ou sobre o que eu sou? E deixo que ninguém entenda minha descrição!

Alivio Imediato...

O alivio imediato esta a distancia de um punhal, basta estender minhas mãos, agarrar a lamina afiada que me aguarda e, sem me acovardar, desenhar em minha pele um rastro viscoso de sangue. Apenas a distancia até o punhal me separa do esquecimento e da calma, apenas um curto espaço me separa entre o inicio do fim. O alivio imediato esta a distancia de um punhal!

Recomece!!!

Deixa pra lá todas as juras de amor, junto deixe os sonhos jamais realizados.

Esqueça as fotografias amarelecidas, rasgue as cartas já sem perfume.

Desfaça o sorriso amarelo do rosto, refaça sua vida longe de mim...

Felicidade em um momento...

Felicidade é assim, um momento de toda a sua vida, um segundo, um relance... Felicidade é assim, apenas um momento eterno e único... Felicidade é assim,  dura apenas o necessário para você saber que existe, mas não o suficiente para ser feliz...

Invariavelmente...

Sabe aqueles dias em que você não passa de um garoto descobrindo o mundo?

Sabe aqueles momentos que você jura que nunca vão acabar?

Sabe aqueles amores que acredita que serão eternos?

Sabe aqueles sorrisos que pensa que nunca vai esquecer?

Sabe aqueles beijos que acha que acha que não vai encontrar melhor?

Sabe aqueles versos que dizem tudo o que sente?

Sabe aqueles silêncios que dizem mais do que as palavras?

Sabe aqueles sonhos que quer realizar?

Sabe... Eles vão passar!

Para ser feliz...

Feliz de quem pode esquecer o seu passado e viver o futuro sem o peso das más escolhas. Feliz é aquele que olha o futuro e enxerga dias melhores sem esperar dias melhores do que os já vividos. Feliz é aquele que enxuga as lagrimas e as substituem por sorriso sem motivos. Feliz é aquele que nunca amou e sempre espera o grande amor de sua vida.

A incerteza da certeza...

O que espero de minha vida além de mina morte, em um momento imprevisto, provavelmente em meu melhor momento? Por que assim é a vida, uma caixa de surpresas desagradáveis, que insistem em atrair com seus encantos, nós meros mortais, para as armadilhas bem elaboradas que se disfarçam com o nome de destino. O que mais devo esperar além do fim, no exato momento em que imaginar que tudo esta apenas começando?

Um segundo antes, e seria diferente...

Foi em seu ultimo olhar que entendi o que escorria entre meus dedos,

o que perdia com meus orgulhos infantis e alguns desejos medíocres.

Foi em seu ultimo beijo que percebi a frieza das pétalas de rosa,

 e o fim de seu amor que enfim havia chego.

Foi tarde demais para fazer aquilo que devia,

ou não fazer o correto a se fazer.

Enfim, foi tarde demais!

Sou Sentimental...

Sou sentimental quando vejo estrelas, ou o brilho da lua.

Comovo-me com os beijos doces, ou com olhares furtivos.

Deprimo-me com lembranças, ou com esquecimentos.

Choro em silencio sozinho, ou soluçando com lembranças.

Amando a uma mulher, ou apenas alguma flor!

Sempre é o tempo!

O tempo cura algumas feridas, abre outras escarras.

O tempo apaga a memória, intensifica velhas lembranças.

O tempo trás experiência, marca o rosto.

O tempo corre eufórico, se arrasta triste.

O tempo passa, e um dia acaba.

A Caminho da Morte

As coisas parecem tomar proporções desconhecida, uma espécie de frenesi, os pensamentos são tão tristes, que é melhor rir de chorar.

Sorrindo amarelo finjo ser feliz com quem não desejo, mas possuo sem amor, em uma coreografia de passos sem ritmo que se harmonizam.

Em paz com meus pensamentos, e em meus infernos sozinho, ensaio a caminho da temporada de minha vida que têm seu fim no infinito.

O fim do espetáculo parece chegar, e morro sozinho sorrindo, riso amarelo como por toda a vida que nasceu meio morta para encontrar o seu destino finito.

Estou a caminho da morte, cada vez mais perto sem poder evitar. O fim do caminho chegou. É o fim caminho! O fim chegou!

Foi como amei...

Com suas pétalas, ou com seus espinhos?

                (Com seus beijos, ou seus abraços amigos.).

Com suas asas, ou a sua distancia?

                (Com seus pudores, ou seus desejos secretos.).

Com seu brilho, ou com seus mistérios?

                (Com seu jeito de mulher, ou seus temores infantis.).

Amei as três, e cada uma de um jeito!